domingo, 24 de abril de 2011

CATEDRAIS DA IDADE MÉDIA

As catedrais eram muito importantes naquela época (e ainda é), porém na Idade Média além do local sagrado para orações, a própria arquitetura já transparecia preceitos, crenças e evangelizava. Podemos destacar dois estilos arquitetônicos muito presentes na época, o Românico e o Gótico.
A arquitetura de estilo Românico sofreu influências das construções dos antigos romanos.
As características que marcaram a arquitetura românica foram às abóbadas das basílicas, os pilares fortes e maciços, as paredes espessas com pequenas aberturas funcionando como janelas, as torres e os arcos.  A escultura românica era realista, suas figuras retratavam as pessoas como realmente eram. Suas figuras eram alongadas, com rostos formais, mas sem expressão. Também se caracterizavam pelo uso de linhas estilizadas e decorativas. Numa época em que poucos sabiam ler, a Igreja recorria à pintura e à escultura para narrar histórias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fiéis. Características mais marcantes da Alta Idade Média.
Já o estilo gótico surgiu na Europa no final do século XIII ao XV. O formato horizontal foi substituído pelo vertical, para dar a idéia que a construção estivesse encostando-se ao céu. Para que as pessoas quando entrassem sentissem pequenas perante á Deus. Detalhes exagerados, muitas esculturas muitos santos para transmitir o poder e magnitude da Instituição Igreja. As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve para se sentirem em um lugar mais espirituoso. Com relação às esculturas góticas, o realismo prevaleceu. Os escultores buscavam dar um aspecto real e humano às figuras retratadas (anjos, santos e personagens bíblicos).  
A catedral surge intimamente ligada à idéia de gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da sociedade da altura, a uma nova abordagem da catedral como edifício de contacto e ascensão espiritual. A arquitetura gótica é um instrumento poderoso no seio de uma sociedade que vê, no início do século XI, a vida urbana transformar-se a um ritmo acelerado. A cidade ressurge com uma extrema importância no campo político, no campo econômico (espelho das crescentes relações comerciais), ascendendo também, por seu lado, a burguesia endinheirada e a influência do clero urbano. Resultado disto é uma substituição também das necessidades de construção religiosa fora das cidades, nas comunidades monásticas rurais, pelo novo símbolo da prosperidade citadina, a catedral gótica. E como reposta à procura de uma nova dignidade crescente no seio de França, surge a Catedral de Notre-Dame de Paris
As catedrais medievais transmitem muitos elementos históricos de sua época, por exemplo a catedral de Saint-Denis é de Émile Male, um historiador francês de grande envergadura. Essa catedral faz nosso espírito voar para longe das maldições deste século: os horrores da luta de classes, as invejas, os escândalos que se atropelam uns aos outros, as perversões morais, o terrorismo, a contínua insegurança e tudo o mais. Na catedral de Notre-Dame de Paris inteira sente-se a certeza e a fé; em nenhum lugar a dúvida. Esta impressão de calma, a catedral ainda hoje transmite essa sensação. Como recebemos na América muitas influências dos povos europeus, não é difícil perceber a influencia da arte medieval em nossa sociedade, como na Igreja Matriz Cristo Rei de Bento Gonçalves RS,  na Igreja Nossa Senhora de Lourdes em Canela-RS, em Canoas, Caxias e outras tantas cidades brasileiras.

Exemplo de estilo Românico, em Portugal.
 Exemplo de estilo Gótico, França.










Gabrielly Fernandes
Bárbara Machado
Turma /81

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tecnologias Feudais

 A invasão de povos bárbaros trouxe novos costumes e tecnologias. Essas inovações permitiam que boa parte dos homens ficassem livres do rude trabalho físico, e que excedentes de alimentos fossem produzidos. Esses excedentes permitiam desenvolvimento das cidades, ofícios, comércios e, mais tarde, o surgimento de novas ocupações e que homens estudassem nas universidade. Como por exemplo:

·        A roda hidráulica . 

·        Estribo para andar a cavalo,arado de rodas
·        Cultivo de centeios, aveia ,trigo, lúpulo
      Manufaturas de barris, tinas ,fabricação do feltro.
·          Uso de calças (no lugar das togas) , manteiga (no lugar do azeite)
Vinícius de Oliveira e Henrique José Lucca 
        Turma: 81

FEUDOS

As grandes propriedades rurais da época medieval, os chamaodos feudos, eram divididas em três categorias de terras. A primeira - que englobava a maior parte do solo cultivável - era o chamado manso senhorial, onde tudo o que se produzia pertencia ao senhor feudal, o dono da fazenda. Os servos trabalhavam em todas as terras, mas só podiam tirar seu sustento dos minúsculos lotes que formavam a segunda categoria de terras, o manso servil. Por fim, os bosques, florestas e pântanos eram coletivos - ou quase isso: os animais maiores só podiam ser caçados pelos senhores. Apesar de costumarmos chamar esse tipo de propriedade de feudo, os especialistas alertam que esse não é o termo mais correto. "A palavra ‘feudo’, utilizada pela primeira vez no século IX, designava qualquer bem dado em troca de alguma outra coisa", diz a historiadora Yone de Carvalho, da PUC de São Paulo. Portanto, na Idade Media, feudos eram todos os bens e tributos trocados entre nobres - incluindo aí as propriedades, que eram mais conhecidas como senhorios. Esse sistema de trocas regulava todas as relações entre os nobres medievais. Por exemplo, um nobre ganhava o título de senhor quando dava um pedaço das suas terras a outro nobre, chamado de vassalo. Esse vassalo, por sua vez, podia cobrar uma espécie de aluguel sobre seu moinho, tornando-se senhor também.
Os barões tinham em média 225 hectares de terra. Os principais produtos cultivados nos feudos eram: cereais, carnes, leite, armas e ferraduras, tecidos e utensílios domésticos. Eram divididos basicamente em três grandes áreas: campos abertos, reservas senhoriais e mansos servis.
Os campos abertos ou terras comunais correspondiam aos bosques e pastos de uso comum, em que os servos podiam recolher madeira, coletar frutos e soltar animais, mas a caça era proibida. As reservas senhoriais eram terras exclusivas do senhor feudal, logo, tudo que era produzido nessas terras pertencia ao senhor feudal. Por fim, os mansos servis que eram utilizados pelos servos para que os mesmo tivessem seu sustento.
Outra prática econômica era a servidão que os camponeses, embora livres, tinham que prestar serviços para os senhores feudais em troca de moradia e proteção. Além da prestação de serviços, os servos possuíam outras obrigações para com os seus senhores, como por exemplo: tinham que pagar a corvéia, que basicamente era o trabalho gratuito nas reservas senhoriais , cerca de 3 a 5 dias na semana; tinham a obrigação de pagar a talha ao senhor , ou seja, eles deveriam entregar parte de sua produção agrícola e pastoril; pagavam pelas ferramentas que usavam; pagavam também a mão-morta , que era quando o chefe da família morria; e, como se já não bastasse tudo isso, não podemos esquecer os 10% do dízimo, afinal, a igreja também retirava sua parcela de lucro.
Como já deu pra perceber, o que restava aos camponeses é muito pouco, isto é, se é que restava alguma coisa. Como eles não se alimentavam bem seu corpo ficava debilitado facilitando a contaminação por doenças, como a peste negra. Isso fez com que milhares de pessoas morressem. Como era um feudo na Idade Média?
Em resumo, o dono de um "feudo" - ou melhor, senhorio - obedecia a seu senhor, mas também tinha seus vassalos. Para facilitar, o "feudo" que retratamos ao lado é o mais simples possível, com apenas um dono e seus servos.

Leonardo Trapp e Willian Mateus Borba         T: 81

domingo, 3 de abril de 2011

Sociedade feudal

 Na sociedade feudal alguns rezam, outros guerreiam e outros trabalham.

                 A sociedade feudal era composta por três classes básicas: Clero, Nobres e Servos. A estrutura social praticamente não permitia mobilidade, portanto a condição de um indivíduo era determinada pelo nascimento. As terras eram divididas em feudos, onde havia um senhor, o senhor feudal que mandava em tudo no local.
                 O senhor era o proprietário dos meios de produção, enquanto os servos representavam a grande massa de camponeses que produziam a riqueza social. Cada feudo tinha sua moeda, leis, tecnologia e às vezes a própria língua (o tamanho dos feudos eram tão grandes que não havia comunicação entre eles a não ser em caso de guerra, fazendo com que cada um tivesse um desenvolvimento diferente.
               O clero possuía grande importância no mundo feudal, cumprindo um papel específico em termos de religião, de formação social, moral e ideológica. No entanto esse papel do clero é definido pela hierarquia da Igreja, quer dizer, pelo Alto Clero, que por sua vez é formado por membros da nobreza feudal. Originariamente o clero não é uma classe social, pois seus membros ou são de origem senhorial (alto clero) ou servil (baixo clero).
               A maioria dos livros de história retrata a divisão desta sociedade segundo as palavras do Bispo Adalberon de Laon: "Na sociedade alguns rezam, outros guerreiam e outros trabalham, onde todos formam um conjunto inseparável e o trabalho de uns permite o trabalho dos outros dois e cada qual por sua vez presta seu apoio aos outros".
               Os servos tinham de pagar muitas taxas aos senhores feudais, como:

              Corvéia: O servo deveria prestar trabalho gratuito ao senhor feudal.
              Banalidade: Pagamento de uma taxa por utilizar os instrumentos do senhor feudal.
              Capitação: Imposto anual pago por cada indivíduo ao senhor feudal.
              Talha: Parte da produção do servo deveria ser entregue ao nobre.
              Heriot: Taxa paga pelo servo ao assumir o feudo no lugar de seu pai que veio a morrer.



O Clero
A vida dos homens era profundamente religiosa, o clero gozava de grande influência e riqueza. Eram praticamente as únicas pessoas instruídas e quase todas as escolas se localizavam nos mosteiros e igrejas. Tal como a nobreza, o clero era um grupo social privilegiado. Tinha a função de prestar assistência religiosa às populações. Tinha grandes propriedades que lhe haviam sido doadas pelo rei ou por particulares e não pagava impostos. Tal como a nobreza, exercia a justiça e cobrava impostos a quem vivia nas suas terras. Mas dentro do clero existiam grandes diferenças: o baixo clero (monges e padres), eram respeitados mas viviam pobremente. O alto clero (Bispos e Abades), tinham um tipo de vida idêntica à nobreza, possuíam extensas propriedades, cultivadas por camponeses. Monges copistas Monges no trabalho agrícola Monges no ensino
A nobreza
Uma sociedade hierarquizada NOBREZA Os nobres, também chamados cavaleiros, tornaram-se o elemento armado da sociedade. Formaram um grupo privilegiado; quase todos os nobres viviam no seu castelo ou no castelo de um senhor mais poderoso. Lugar de proteção, o castelo era também símbolo de poder. Nesta época, os reis tinham o seu poder muito enfraquecido, sendo incapazes de assegurar a proteção das populações, ao mesmo tempo crescia o poder dos grandes senhores nobres: - Passam a ter exército próprio. - Aplicam justiça. - Exigem o pagamento de impostos nos seus territórios. Os camponeses ficam à mercê (dependentes) dos senhores.
O povo
Uma sociedade hierarquizada O POVO. Cerca de 90% da população medieval era constituída por camponeses, a maioria deles viviam nos domínios senhoriais. Os domínios senhoriais eram extensas propriedades agrícolas e estavam divididas em duas partes: Reserva - parte do domínio explorada diretamente pelo senhor. Mansos - pequenas extensões de terra, cada uma delas explorada por uma família de camponeses. Obrigações dos camponeses: Em troca do manso, que lhes era atribuído para assegurar o seu sustento, os camponeses estavam sujeitos a uma série de obrigações: renda em gêneros ou dinheiro; corvéias: prestar um certo número de dias de trabalho gratuito na reserva senhorial banalidades: usar obrigatoriamente o moinho, o forno e o lagar do senhor, pagando uma taxa de utilização.
Gabriel Silveira Dias
William Borges Maciel
Turma: 81

Feudalismo, o sistema.

O Feudalismo foi um Sistema Econômico e Político social que caracterizou a Europa durante a idade média (476/1453). Com a destruição do Império Romano do Ocidente, em decorrências das invasões dos bárbaros e das péssimas políticas econômicas dos imperadores romanos, várias regiões da Europa passaram a apresentar baixa densidade populacional.  A partir do século V na Idade Média teve inicio do feudalismo na França no século IX passou a se vigorar em alguns países da Europa Ocidental. O sistema feudal, feudalismo, foi quando os Senhores Feudais recebem terras dos reis, e colocaram seus servos a trabalharem nelas, tendo os servos que pagar a seus senhores tributos pelo uso da terra e proteção dos mesmos.
A Idade Média, na Europa, caracterizou-se pelo aparecimento, apogeu e decadência de um sistema econômico, político e social denominado feudalismo. Este sistema foi fruto de uma lenta integração entre alguns traços da estrutura social romana e outros da estrutura social germânica. Esse processo de integração que resultou na formação do feudalismo, que ocorreu no período histórico compreendido entre os séculos VIU e IX. As características gerais do feudalismo consistem em: Poder descentralizado, agricultura, trabalho servil e economia amonetária, ou seja, só troca sem comércio. Em média de 1000 - 1150 a escravidão de camponeses ficam intensas e acaba esvaziando algumas áreas, e com isso começam a aprender outras técnicas de agricultura, podendo substituir o feudalismo.


 Nomes: Guilherme Villote e William Pedreira
Turma: 81

Idade Média

Conforme combinado nosso primeiro trimestre seria dedicado a Idade Média.
No século V. d.C. a cidade de Roma foi tomada, roubada e incendiada por mais uma onda de invasores bárbaros. Assim, o antigo Império Romano do Ocidente ficou dividido em centenas de fragmentos. No lugar do Império, surgiram dezenas de pequenos reinos. Cada reino correspondia a um pedaço do antigo Império Romano. Os habitantes dos novos reinos eram uma mistura dos bárbaros com os antigos povos do Império Romano. No lugar da antiga organização romana, houve uma longa época de desarrumação política. Até o século X, os povos bárbaros continuaram atravessando a Europa. Os pequenos reinos surgiam e eram destruídos de uma hora para outra.  Idade Média é o período da história da Europa que vai da queda de Roma (século V) até o final do século XV. 
Conheceremos um pouco deste período através dos textos resumos dos estudos dos alunos da 81 e da 82. Super caprichem Turmas!!!!!

Prof.ª Juliana Fraga.
           

sábado, 26 de março de 2011

Invasões Bárbaras!

Os romanos chamavam de “bárbaros” a todos aqueles que não tinham sido romanizados, ou seja, que não falavam o latim ou o grego. Para um romano, então, bárbaros eram, principalmente, todos aqueles que viviam sob seus domínios mas não se comportavam como romanos.
            Podemos agrupar os povos não romanos segundo origem ou língua:

- tártaro-mongóis: grupos de origem asiática, do qual descendiam os hunos e os turcos;

- eslavos: originários da Europa oriental e parte da Ásia, compreendiam os grupos que deram origem aos russos, polacos, tchecos, sérvios, bósnios e búlgaros, entre outros;

- germânos: povos de origem indo-européia como os eslavos, porém ocupantes da parte mais ocidental da Europa que fazia fronteira com o Império Romano. Deles descendem os francos, os visigodos, os ostrogodos, os vândalos, os anglos e os saxões.